A decisão pode criar outro confronto entre o governo Trump e os tribunais federais sobre a aplicação da lei de imigração. O governo também foi ordenado a facilitar o retorno de um salvadorenho, Kilmar Abrego Garcia. A administração de Trump reconheceu que a deportação ocorreu por engano, mas segundo um juiz, o governo está fazendo pouco para cumprir a ordem.
O governo alega que Abrego Garcia, Cristian e mais de 250 outras pessoas que foram enviadas para uma prisão salvadorenha no início do mês passado são membros de gangues e que tem o poder de removê-los de acordo com a Lei de Inimigos Estrangeiros, uma lei de guerra adotada em 1798.
Gallagher considerou apenas se a deportação de Cristian violou o acordo e não se a lei foi invocada corretamente, o que está em questão nos casos de Abrego Garcia e de outros migrantes. O acordo aplica-se a milhares de migrantes que vieram para os Estados Unidos desacompanhados quando crianças e solicitaram asilo.
“Um objetivo central do Acordo de Classe seria anulado se os Membros da Classe com pedidos de asilo pendentes pudessem ser sumariamente removidos dos Estados Unidos e, portanto, tornados inelegíveis para asilo”, escreveu Gallagher, nomeada por Trump.
A Casa Branca, o Departamento de Segurança Interna e os advogados que representam os autores da ação não responderam imediatamente a pedidos de comentários nesta quinta-feira.
Cristian é um dos integrantes do processo de 2019, segundo o qual as autoridades de imigração estavam deportando migrantes antes que eles recebessem uma determinação final sobre seus pedidos de asilo.
noticia por : UOL