Agradecia com bênçãos. No restaurante Trébol, onde jantava duas a três vezes por semana, agradecia com uma bênção, nunca com gorjeta. “Feliz e sortudo de ter atendido ao nosso hoje papa Leão 14”, disse o garçom Carlos López à AFP, entre risos e lembranças.
Torresmo e cabrito. O cardápio favorito incluía torresmo com café e suco de laranja no café da manhã; ao meio-dia, cabrito chiclayano; à noite, caldo de frango. “Era amante da comida chiclayana, gostava muito”, contou López, apontando para a mesa onde ele sempre se sentava, de frente para a catedral.
Brincalhão, simples e sempre educado. Assim o descreve Rodrigo Couto, gerente do restaurante Las Américas, outro local em que o agora pontífice frequentava. “Às vezes nos enganávamos no pedido, e ele dizia: ‘Que Deus te pague'”, lembra.
Naturalizado peruano, Leão 14 viveu mais de duas décadas no país. Esse vínculo o ajudou a construir sua imagem próxima do povo.

O papa no Peru
Leão 14 tem cidadania peruana desde 2015. Tornar-se cidadão do país era uma exigência para ocupar cargos eclesiásticos como bispo e arcebispo, conforme as normas peruanas.
noticia por : UOL