Macron convida cientistas internacionais a trabalharem na França

As autoridades do governo Trump apontam para a onda de protestos pró-palestinos em universidades no ano passado como justificativa para suas exigências. No entanto, críticos entre grupos de professores e estudantes dizem que as medidas são projetadas para reprimir o discurso e que as universidades devem ser um lugar para a liberdade de expressão e pensamento acadêmico.

A ameaça aos meios de subsistência dos acadêmicos nas universidades dos EUA deu aos líderes políticos da Europa a expectativa de que eles poderiam colher frutos intelectuais.

Na sexta-feira, a França lançou a plataforma “Escolha a França para a Ciência”, operada pela Agência Nacional de Pesquisa Francesa, que permite que universidades, escolas e organizações de pesquisa solicitem cofinanciamento do governo para receber pesquisadores.

“A França tem o compromisso de enfrentar os ataques à liberdade acadêmica em todo o mundo”, disse a agência em um comunicado.

O comunicado acrescentou que “o contexto internacional” está criando condições para uma onda de mobilidade sem precedentes entre os pesquisadores de todo o mundo, e que a França pretende se posicionar como um lugar acolhedor para aqueles que desejam realizar seu trabalho na Europa.

A agência disse que a plataforma permitirá que as universidades apresentem projetos para receber pesquisadores internacionais, especialmente em áreas como pesquisa em saúde, clima e biodiversidade, inteligência artificial, estudos espaciais, agricultura, energia de baixo carbono e sistemas digitais.

noticia por : UOL

segunda-feira, 21, abril , 2025 07:00
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