O resultado da pesquisa Quaest, com deterioração na aprovação de Lula, animou estrategistas ligados ao bolsonarismo, que pretendem intensificar o discurso baseado em críticas ao aumento no custo de vida e à “roubalheira” do INSS.
A avaliação neste campo é que essas ações colocaram um teto no petista, que terá dificuldade em se recuperar de forma significativa.
Para eles, programas sociais que estão no prelo, como um novo auxílio-gás e isenção para contas de luz, podem dar um respiro pontual, de cinco ou seis pontos de aprovação no máximo entre os mais pobres —ou seja, nada que mude significativamente um cenário de disputa apertada no ano que vem.
Já entre apoiadores do presidente, a ordem é manter o sangue-frio e contar com foco total na campanha a partir do segundo semestre deste ano.
Essa foi a discussão central em reunião da Executiva do PT nesta quinta-feira (5) com a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Houve um apelo forte para que o presidente viaje menos para fora e mais pelo país a partir da segunda metade do ano.
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noticia por : UOL